sábado, 23 de junho de 2012

Aviso

Amors, vim aqui avisa que ficarei um tempinho sem postar a fanfic. Espero que me desculpem ! 

Beijos :* 

- Erislane

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Capítulo 9

O nosso prato veio todo naquela formalidade, com aquela tampinha e tudo. Confesso que aquele suspense estava me matando. Até que por fim aquele suspense acabou, na hora em que o prato foi destampado torci o nariz e fiz uma cara de estranheza e logo o Luan retrucou:
-A cara pode não ser das mais agradáveis, mas o sabor desse frango com quiabo é o melhor do mundo.
-Vou confiar em você de novo. Eu não sou muito chegada em quiabo, mais por você eu como.
-Opa, assim eu fico me achando rapaz. Bora comer logo?
-Bora! Garçom, só me traga um copo  de água! Se esse frango não me cair bem a água pelo menos alivia.
O garçom foi e logo estava de volta.
Já o Luan havia ‘caído do boca’ no seu prato, só faltava ele lamber os dedos. Eu coloquei o primeiro pedaço na boca com um aperto no coração, mas acabei me surpreendendo. Até que i Luan tinha razão, o sabor do prato era magnifico!
O Luan não tirava seus olhinhos de mim atrás de uma resposta.
-Tá, vou quebrar o suspense, o negócio aqui é bom mesmo.
-Não disse? Você tem que começar a confiar em mim.
-Daqui pra frente eu vou confiar!
-Então Milena... me conta sobre você, já que eu fui o começo da nossa conversa.
Contei um pouco de tudo. Minha vida não foi e não é nenhum pouco ‘aventureira’ quanto a do Luan. Resumia a minha infância só em fatos engraçados e deixei bem claro que essa foi a melhor época da minha vida, afinal eu era feliz e não sabia.
Conversamos muito, alguns segredos foram revelados naquele jantar, até que o Luan cutucou de novo aquela ferida que ele havia cutucado no hotel.
-Milena, o papo tá ótimo, mais tem uma coisa martelando aqui na minha cabeça e eu preciso te perguntar, você ainda gosta do Caio?
Engoli a seco aquela pergunta, um nó foi dado na minha cabeça e tentei desviar o assunto.
-Fugiu do assunto é porque tem coisa aí! Se você não quer falar, não fala, mais saiba que tem um amigo aqui.
-Não é que eu não queira falar, é que essa história vai acabar com a minha noite. Na hora certa eu irei te contar tudo. E obrigada por estar ao meu lado.
Ficamos no restaurante por mais uns 15 minutos e logo mais fomos embora.
Chegamos ao hotel e cada qual foi para o seu quarto.
Me deitei e mergulhei em meus pensamentos. Aquele momento em que o Luan pôs a sua mão sobre a minha e a sua preocupação em relação ao Caio, era o que não saia da minha cabeça. Notei que um sorriso bobo brotou em meu rosto. Será que a Bruna e a Dayse estavam com razão? Eu estava gostando realmente do Luan?
Reparei que no relógio dava mais que 2 horas da manhã e eu ainda não tinha dormido, sendo que teria que acordar às 7 horas para pegar o meu voo que sairia às 8 horas.
Dei logo um jeito de dormir, foi difícil, parecia que o meu cérebro estava em pé de guerra com o meu corpo.
Em um passe de mágica o sol nasceu e com ele o meu celular veio a despertar. Acordei em um solavanco, olhei para tela do meu celular e vi que ele havia despertado 20 minutos antes do previsto. Desliguei o meu celular e voltei a dormir.
Acordei com alguém batendo na minha porta do meu quarto. Levantei meio desajeitada e abri a porta do meu quarto, foi quando dei de cara com a arrumadeira do hotel.
-Desculpa! Pensei que o quarto estava desocupado.
-Magina! Mais a agencia disse que a minha diária só acaba às 10 horas.
-Mas foi por isso que eu vim até aqui. Já se passam das 10h30min!
-Mentira? –sai correndo que nem uma louca atrás do meu celular para verificar as horas.
Com as horas confirmadas, levei um susto que fez a minha pressão cair e quase desmaiei. A arrumadeira vendo o meu estado, me ajudou a sentar em uma cadeira, foi ai então que caiu a ficha de que eu estava em uma cidade desconhecida e sem dinheiro.
-Meu Deus, já era para eu estar em Londrina uma horas dessa. Perdi meu voo e meu dinheiro está praticamente esgotado!
-Moça, se eu puder te ajudar, pode falar!
Na hora me veio uma pessoa na cabeça: LUAN!
-Olha, eu sei que isso pode ser proibido, não tem como a senhora me dizer em que quarto está o canto Luan Santana? É que ele é meu vizinho lá em Londrina.
Nessa hora, a arrumadeira deu um sorrisinho, que foi muito estranho pro meu gosto.
-Olha eu posso perder o meu emprego por isso, mais eu não posso deixar uma menina como você nesse estado.
Ela ligou para a recepção e conseguiu o numero do quarto.
-Moça, ele está no quarto 345.
Agradeci à ela, peguei a minha mala e sair a procura do tal quarto 345.
Subi uns 2 andares e cheguei enfrente ao quarto. Antes de bater na porta, senti o meu rosto queimar de tanta vergonha. Bati umas 3 vezes na porta e não obtive resposta. Fiquei cabisbaixa, encostei minha mala na parede ao lado da porta e fiquei pensando no que eu iria fazer para voltar para a casa.
O Luan deveria estar dormindo, resolvi bater na porta novamente. Dessa vez ouvi um barulho vindo de dentro do quarto. Foi aí que a porta se abriu. Fiquei totalmente constrangida, pois o Luan estava apenas de cueca.

 


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quarta-feira, 20 de junho de 2012

Capítulo 8

-Milena, você por aqui?
-Eu também te faço a mesma pergunta!
-É que a Pernambucanas patrocina os meus shows, aí eu tô fazendo propagando para a loja deles. Entendeu?
-Não muito bem, mas... deixa quieto.
-Ué, vocês já se conhecem? – disse a Jacqueline se aproximando de nós.
-Sim, ele é meu vizinho. Jaqueline, Luan... Luan, Jacqueline.
E assim que as devidas apresentações foram feitas, demos inicio a sessão. Em casa ensaiei algumas fotos junto com a Bruna, mas não saberia que iria fazer essa sessão de fotos junto com alguém e que esse alguém era o Luan.
A sessão foi um barato. O Luan se mostrava um palhaço enfrente as câmeras.
Depois de algumas horas, os fotógrafos deram a sessão por encerrada. Não demorou muito para que eu me despedisse do Luan e saísse daquele estúdio. Cheguei no hotel e me esparramei da cama, o sono e o cansaço eram tanto que em menos de 5 minutos eu adormeci.
Passei um belo tempo dormindo até que fui interrompida por alguém batendo insistentemente na porta do meu quarto. Levantei toda desengonçada, e do mesmo jeito que levantei fui atender a porta. Por incrível que pareça, quando eu a abri não fiquei nem um pouco surpresa com a pessoa que estava á minha frente.
-Luan, você por aqui? – falei em tom irônico.
-Pois é rapaz! Eu aqui e você aí. (risos)
-Palhaço, entra!
Entramos e ele mandou outra piada.
-Você não consegue ficar mais bonita pra mim não?
-Mais uma dessas e eu te boto daqui pra fora.
-Não está mais aqui quem falou.
Fui me olhar no espelho e vi o estado em que eu me encontrava.
-Meu Deus do céu, que monstro que eu estou! Como que você não me avisa nada moleque?
-Monstro? Eu queria que um monstro desse me agarrasse ( disse baixo)
-Quê?
-Quê o que? Eu avisei pra ti que você tava estranha.
-Calma ae que eu vou tomar um banho e já volto.
-Espera Milena, mas antes me promete uma coisa, vamos sair pra jantar?
-Jantar? Com você? Não sei se devo!
-Não deve? Por que?
-Não, nada. Esquece! Tá bom eu vou, mas agora me deixa tomar banho ou você quer sair comigo desse jeito?
-Não não, pode ir lá. Me empresta o teu not? Quero falar um pouco com as minhas negas.
Apontei para uma maleta que estava na minha cabeceira de cama e ele foi logo pegando, abrindo e lingando o meu not. Ele se esparramou inteirinho na minha cama e ficou lá até que eu saísse do banheiro.
Assim que abri a porta do banheiro o Luan, que estava todo largado na minha cama, deu um jeito de se sentar “com postura” e fechou o meu not rapidamente.
-Posso saber o que o senhor estava fazendo? – disse pegando o meu not.
-Nada uai. Eu tava falando com as minhas negas, não foi isso que eu falei pra você rapaz? – disse ele pegando o not da minha mão.
-Nem vem, você está aprontando, porque se não, não estaria aí cheio de desculpas esfarrapadas. Agora me passa esse notebook aqui!
Ele me deu o not e ficou com uma cara de que lá vinha bomba. Ele ficou em pé e começou a andar de uma lado para outro coçando a cabeça, enquanto eu sentava e abria o meu not.
Abri o not e vi o twitter e o msn aberto. Existia uma aquelas janelinhas piscando insistentemente. Abri ela. Nessa hora o meu coração apertou e lagrimas rolaram pelo meu rosto.
-Luan, por que você fez isso? Você não devia ter feito isso!
-Calma! Eu só tava batendo um papo com o parceiro Caio uai.
-Você não sabe quem ele é né?
-É um amigo seu né? E aliás, como que você bloqueou um cara tão legal quanto ele?
-Ele não é meu amigo! Ele é o meu ex. Essa foi a pior coisa que você podia ter feito. Eu odeio que invadem a minha privacidade.
-Mas perae. Se ele é o Caio... Foi ele que te traiu? Não acredito que eu chamei esse traste de parceiro.
-O que está feito está feito. Se eu tivesse coragem eu te bateria, mas não vou fazer isso não.
-Bater por que? Milena, se ele é o teu ex, por que você só o bloqueou? Você deveria ter o excluído.
-Luan, eu não estou nenhum pouco afim de falar sobre isso. E me prometa, jamais você vai se meter nos meus assuntos pessoais.
-Tá bom eu prometo – disse cruzando os dedo enfrente á boca – Ainda está com ânimo para o nosso jantar? Olha que você prometeu que iria.
-Eu sou uma mulher de palavra. Bora
Esperei o Luan ‘despedir’ de suas negas e partimos para um restaurante numa área distante da cidade. Não demorou muito para que nós chegássemos.
O Luan sai na frente e abriu a porta para mim, se demonstrando um cavalheiro. O restaurante não estava muito cheio, o Luan havia reservado uma mesa meio afastada que pudéssemos curtir a noite sem que ninguém nos interrompesse.
As poucas pessoas que estavam no restaurante quiseram tirar foto e pedir autografo do Luan e ele fez questão de atender aos pedidos deles. Enquanto ele atendia as pessoas eu fui para a mesa guiada pelo garçom. Logo em seguida veio o Luan.
-Que vida corrida essa tua hein?
-Pois é, mais eu sempre desejei isso para mim.
-Você é um homem abençoado por Deus mesmo. Você deve ter batalhado muito para chegar na onde chegou.
-Eu fiz das tripas coração para chegar onde cheguei, foram muitos os perrengues pelo que eu passei. Eu não sei se sou merecedor disso tudo que está acontecendo comigo.
-Claro que é. Como você mesmo diz ‘só quem sonha consegue alcançar’. Agora me conta mais sobre esses perrengues pelos quais você passou.
O Luan começou a contar por tudo aquilo que ele havia passado, algumas situações eram muito engraçadas e outras nem tanto. Ele era realmente forte, passou por várias coisas, não desanimou e ainda se tornou um exemplo para milhares de pessoas.
Após um papo longo, resolvemos pedir o nosso jantar. Não sabia o que pedir e resolvi colocar o meu pedido nas mãos do Luan. Ele cochichou no ouvido do garçom e aquele pedido se tornou um mistério para mim.
Continuamos conversando e em um certo momento o Luan colocou a sua mão sobre a minha. Me senti um pouco desconfortável, mas para a minha felicidade fomos interrompidos pelo garçom.


 
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Capítulo 7

Mas perae! Por que eu estava fazendo isso? O Luan não era nada meu. Eu estava me rebaixando ao nível dele. Dei um jeito de interromper logo o meu beijo e o Pedro veio questionar.
-Milena, o que foi isso?
-Um beijo ué! Você não vinha pedindo para ficar comigo? Pois então, a sua hora chegou! Eu disse que era para você ter paciência comigo.
-Disse?
-Disse sim. Tchau!
Sai dali rápido que nem uma Ferrari e me escondi atrás de uma porta para ver a reação do Luan.
O Luan ao ver que eu já não estava mais no seu campo de visão, logo largou a Dayse e saiu a minha procura.
Por que ele tinha feito aquilo? Era para causar ciúmes em mim? Ele era mesmo um idiota, e foi esse tipo de coisa que passou pela minha cabeça.
Em meio aos meus pensamentos perdi a questão sobre o que eu estava fazendo: atrás de uma porta, escondendo do Luan. Senti alguém me cutucar, o meu coração disparou e na hora em que me virei, para o meu alívio era a Dayse.
-Que susto menina. Nunca mais faça isso. Você quase me matou do coração.
-Calma Milena! O que você está fazendo escondida aqui? Está espiando algum gatinho?
-Eu? Aqui? Tô fazendo nada não.
Dei um jeito de sair de trás daquela porta e fui me sentar com a Dayse na sala.
-Amiga, você não sabe o que aconteceu! – disse a Dayse toda empolgada
-Você ficou com o Luan, eu vi!
-Vishe e esse tom de desanimo? Deixa eu perguntar, rola alguma coisa entre você dois que eu não estou sabendo?
-Essa é uma historia muito longa. Deixa que depois eu te conto.
-Mais nem pensar! A senhorita vai me contar e é agora.
-Vamos procurar a Bruna, que ai eu conto pra vocês duas de uma vez e a gente pega a chave do quarto dela e conversa num lugar mais calmo que esse daqui.
Grudei na mão da Dayse e saí a procura da Bruna, não demorou muito para que nós a achássemos. Subimos e eu dei logo um jeito de contar tudo o mais breve possível.
Todas nós sentamos, então eu comecei a contar. Contei tudo o que havia acontecido e as duas ouviam atentamente a cada palavra. No final as duas se olharam e disseram juntas:
-Você está pensando a mesma coisa que eu?
-Pensando o que? – perguntei cheia de curiosidade
-Amiga, você tá caidinha pelo Luan, que bonitinho. De tanto implicar com ele acabou de apaixonando. – disse a Bruna
-Eu? Pelo Luan? Nunca!
-Certeza Milena! Nhain amiga, você e o Luan *-*
-Nunca! Eu não quero saber dele. E se eu estou gostando, gosto seilá dele, eu vou dar um jeito de esquecê-lo.
Botei essa ideia na minha cabeça e pedi ajuda para as meninas pois sozinha eu não iria conseguir.
Passou natal, ano novo e certo dia eu estava andando em um shopping de Londrina e uma moça me parou.
-Olá! Eu sou dona de uma agência de modelo. Gostei muito do teu porte físico e acho que você é perfeita para uma campanha que a minha agencia está patrocinando. Vamos tirar umas fotos no estúdio para confirmar o seu talento?
-Perae. Eu, modelo? Eu não tenho corpo para esse trabalho, mas não custa nada tentar né? Vamos.
Segui com a tal mulher, Jacqueline era o nome dela. Uma mulher super simpática e focada no seu trabalho.
Chegamos na agencia e eu fui logo tirar umas fotografias. Roupas, cabelos e maquiagens perfeitos. Todos no estúdio foram super atenciosos comigo e me disseram que eu parecia uma modelo profissional e que eu devia seguir essa carreira, pois eu e a câmera parecíamos amigas de longa data.
Não demorou muito e a Jacqueline veio me dizer que se eu quisesse eu já estaria dentro da campanha. Aceitei de prontidão e fomos para o seu escritório. Lá liguei para a minha mãe para que ela viesse e assinasse o contrato, assim foi feito e em poucas horas me tornei uma modelo “profissional” com trabalho agendado e tudo. Saí da agencia e fui para casa. Chegando lá, descansei um pouco e fui logo contar para a Bru a novidade.
-Amiga, tenho uma novidade para te contar que é de arrasar o quarteirão.
-Conta!
-Você está olhando para a mais nova modelo fotográfica do Brasil.
-aaaaaa mentira? PARABÉNS!
E foram longos dias assim, eu ia e voltava na agência para a prova de roupas para a campanha. Depois de dias, fui para o Rio de Janeiro fazer as fotos para fazer as fotos . Chegamos lá, não tive nem tempo de respirar e já fui para o estúdio.. Ao por o pé pra fora do carro, enfrente ao estúdio, me deparei com milhares de meninas berrando, chorando. Não consegui ouvir direito por quem elas berravam pois estava com os fones no ouvido.
Entrei rapidamente e fui ao encontro da Jacqueline. Assim que a encontrei, ela me levou para arrumar meu cabelo, maquiagem, unhas e o meu figurino. Ela também me contou que eu estaria fazendo essa campanha junto com um cantor super famoso, estava aí a explicação pra toda aquela euforia lá na frente.
Não demorou para que eu estivesse impecável.
Fui para o local onde aconteceria a sessão de fotos. Quando pus o meu pé no estúdio fiz uma cara de que não estava entendendo nada. Ele? Justo ele iria fazer a sessão comigo?
Na hora em que o Luan me viu, abriu um sorriso de orelha a orelha.

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terça-feira, 19 de junho de 2012

Capítulo 6

-Sabe, se eu fosse esse Caio, eu jamais faria isso o que ele fez para você. Você gostava dele realmente, mesmo á distancia. Esse Caio, rapaz, é um idiota!
De repente o Luan ergue a minha cabeça, começa a enxugar as minhas lagrimas e vai se aproximando do meu rosto. Era um silencio tão grande naquela casa que eu conseguia ouvir as batidas aceleradas do coração dele e conseguia sentir a sua respiração ofegante. E por fim nossos lábios se encontrar em um beijo simples, calmo e cheio de desejo.
Ficamos por um belo tempo se beijando, até que me toquei sobre o que estava fazendo e interrompi o beijo.
-Não Luan... para!
-Parar? Por que?
-Eu não posso, eu não quero!
-Mas não foi isso que pareceu. Milena deixa eu te demonstrar o quanto você é importante para mim.
-Eu não posso Luan. Esse foi só um momento de recaída. Esquece o que acabou de acontecer.
-Não foi bom o bastante para você?
-Essa não é a questão, se foi bom ou ruim não vem ao caso. Como eu disse, foi uma recaída. Eu jamais deveria ter vindo aqui.
-Me desculpa! Essa não era a minha intenção. Se eu te forcei, eu te peço desculpas novamente.
-Não tem que pedir desculpas não. Agora está na minha hora. Tchau! E lembrando, o que aconteceu morre aqui tá?
-Da minha boca não sai nada. Deixa que eu te levo até a porta.
E esse foi o ultimo contato que eu tive com o Luan, e que contato. Depois de uma semana a Bruna voltou e pelo que ela me contou o Luan estava com a agenda lotada por ser final de ano.
Os dias se passaram muito depressa. Quando me dei conta, já estávamos a dois dias para a grande festa que é o Natal.
A Dayse, minha melhor amigas lá de São Paulo, tinha vindo me visitar e passar o Réveillon comigo. Esse foi um dos melhores presentes que eu pude receber. Ter a Dayse do meu lado, assim como eram todos os anos até a minha partida.
Eu, ela e a Bruna nos tornamos o famoso “trio parada dura”. Nós nos divertimos a beça.
Chegara então dia 25 de dezembro: NATAL! Eu, a Dayse e a Brubs fomos para a capela do condomínio rezar por essa data tão maravilhosa que é o nascimento do nosso menino Jesus.
Depois de fazermos as nossas devidas orações, partimos rumo a casa da Bruna, onde um banquete estava acontecendo.
Primo, tios, vizinhos, todos estavam na casa da Bruna, que graças a Deus era grande, porque caso contrario não sei na onde caberia tanta gente.
Estávamos no pique da festa, todos  se divertindo, bebendo, comendo. Me senti um pouco desconfortável, acho que havia passado da conta em questão de comida, então fui ao banheiro. Não demorou muito para que eu saísse aliviada lá de dentro.
Procurei insistentemente pela Bruna e pela Dayse, mais nada de encontra-las. Sentei em uma das cadeiras que estavam vagas e fiquei olhando de um lado para o outro para ver se uma delas passava por onde eu estava, mas foi tudo em vão.
Em uma dessas minhas “olhadas” atrás das meninas, olhei para um canto da casa e vi a Dayse ficando com um menino. Tinha certeza que era ela, pois seu cabelo é irreconhecível. Pensei comigo que devia ser um dos meninos do condomínio, pois a Dayse estava de olho em um deles. Mas para minha surpresa, quando o tal menino se virou, eu vi que o tal menino era o Luan.
Parecia que ele estava fazendo aquilo só para que eu visse, pois ele beijava a Dayse olhando para mim. Não pensei duas vezes, agarrei o primeiro menino que passou pela minha frente. Por coincidência esse tal menino era o Pedro, um carinha que morava perto de mim e que por muitas vezes pedia para ficar comigo.

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segunda-feira, 18 de junho de 2012

Capítulo 5

-O que? Aquele moleque além de ser duas caras é cara de pau também? Eu não vou descer para saber o que ele quer. Bruna vai ver o que ele quer pra mim? Por favor!
Ela concordou e logo desceu, ficou lá embaixo por um tempinho até que ela me chama, e eu com muita dificuldade desci.
-Bruna, o Luan já foi embora? – questionei olhando e um lado para o outro.
-Não, eu não fui embora Milena. Eu preciso falar com você. – disse o Luan saindo de trás de uma arvore.
-Milena, eu vou subir e arrumar tudinho lá no seu quarto. – disse a Bruna entrando em casa.
A Bruna entrou e eu e o Luan ficamos nos entreolhando, até que resolvi tomar uma atitude.
-Anda logo e diz o que você quer comigo, eu preciso entrar. Eu não gosto de deixar as pessoas esperando.
-Porque você está me tratando desse jeito?
-E você ainda me pergunta? Você foi grosso e agora se faz de sínico?
-Calma! Eu vim aqui para me redimir. Se eu te passei essa imagem, me desculpa! O que eu faço para te convencer de que eu não sou o Luan que te tratou daquele jeito?
-Sabe o que? Fique bem longe de mim e nunca mais me atormente. Agora por favor saia daqui. BRUNAAA. – chamei ela para que me ajudasse a subir as escadas.
Nós entramos e em um certo momento enquanto eu subia as escadas, olhei para trás e vi o Luan com uma cara de cachorro que caiu da mudança, confesso que fiquei com um pouco de pena, mas ele estava provando do seu próprio veneno.
Aquela noite que eu tive com a Bruna foi uma das melhores da minha vida, fazia tanto tempo que eu não ria como eu ri. Fomos dormir era mais de 3 horas da madrugada. Tive um pouco de dificuldade para dormir, tinha algo dentro de mim que me impedia. Fechei os olhos e rolei na cama por varias vezes, até que por um milagre eu acabei adormecendo. Essa coisa que não me deixava dormir era um pressentimento de que algo desagradável e ruim iria acontecer em breve.
Acordei no outro dia com a Bruna pulando em cima de mim.
-Milena. Acorda menina! O dia está lindo.
-Bom dia Bruna!!!
-Milena, bora dar um rolé por Londrina? Você não vai se arrepender. Aqui é lindo demais.
-Tá bom! Mais deixa eu acordar primeiro.
E foi assim por vários dias. Eu e a Bruna nos divertindo e o Luan continuava a ser ignorado por mim.
Estávamos no comecinho de dezembro e a Bruna tinha ido fazer a sua colônia de férias com a galera do colégio e eu por fim fiquei sozinha na pequena Londres, como dizia a Bruna.
Era uma tarde de quarta feira e eu estava navegando na internet, como sempre, até que abro os meus e-mails como de costume e algo quase que impossível aparece diante dos meus olhos, eram fotos do Caio dando uns ‘amassos’ na Duda, a minha arque inimiga. Lagrimas começaram a molhar o meu rosto. Como o Caio teve coragem de fazer aquilo comigo? Como?
Não pensei duas vezes e joguei o meu not no chão e sai correndo desesperadamente para a casa da Bruna. Por um momento eu esqueci que ela tinha ido viajar e bati insistentemente na porta.
Depois de um bom tempo a fechadura se meche e o meu coração se sente seguro, pois a Bruna tinha atendido ao meu chamado e estava vindo me atender, mas para a minha surpresa não era a Bruna quem estava lá diante de mim e sim o Luan.
Logo que me viu naquele estado de desespero, o Luan não questionou nada, apenas me abraçou e me levou para dentro de sua casa. Ele me levou até a sala e logo me trouxe um copo com agua com açúcar. Bebi e comecei a perguntar na onde estava a Bruna.
-Luan cadê a Bu? Chama ela pra mim, por favor! Eu preciso dela mais do que nunca.
-Calma Milena! A Bruna não está aqui, esqueceu? Ela foi para colônia de férias da escola.
-aaaaaa mentira! Eu preciso da Bruna. Liga para ela?
-Lá eles não permitem o uso de celular.
-Não creio! E agora o que eu faço? EU NECESSITO DELA AQUI!
-Calma Milena. Mas tem que ser só com ela? Eu posso te ajudar? Eu faço qualquer coisa para te tirar desse estado!
-Só tá você aqui?
-Sim!
-Então eu vou te contar, mais me promete uma coisa? Não critique nada enquanto eu estiver falando e não pergunte também. Se tiver algo para perguntar, pergunte depois.
Ele concordou e eu comecei a contar. A cada palavra que eu citava, milhões de lagrimas rolavam pelo meu rosto. Quando terminei de contar, o Luan começou a questionar.
-Mas como você soube disso?
-Por um e-mail que me mandaram. Luan, eu não sei o que eu faço, eu estou sem chão.
-Mas não é montagem de alguém querendo fazer alguma gracinha com você?
-Não é não. Dá pra ver perfeitamente que não é montagem. O que eu faço? Me ajuda!
-O que eu posso fazer para te acalmar ou te ajudar? Eu repito, eu faço qualquer coisa.
-Me abraça!
Foi a minha única saída. Eu precisava de um refugio.
O Luan me abraçou de tal forma que fez com que todos os meus problemas desaparecessem como num simples passe de magica. Ele começou a fazer carinhos da minha cabeça e logo eu me acalmei.

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